Foram muitas as rotas e outros tantos desvios nessa Nau. Pelo caminho, encontros com frágeis corpos/paisagens que guardam memórias e se materializam em fragmentos do cotidiano, pressentimentos que se vestem de imagens e seguem, andarilhos, para além do olhar cego do Uirapuru-de-chapéu-azul, pássaro-gente, que mira o futuro nas luzes do mar.
Mas é nas águas da infância de Sayuri, “pequeno lírio branco”, que o tempo imprime sua potência transgressora e nos devolve ao oceano. Para além, segue uma única natureza, renascida, nessa pequena história de sensibilidades, vida afora.
Paula Sampaio
Agosto, 2009
Nau frágil 1 - Coleção Ornitológica do Museu Paraense Emílio Goeldi, Uirapuru-de-chapéu-azul/2009 (60cmx25cm)
Nau frágil 2 - Cabedelo, no Estado da Paraíba início da rodovia Transamazônica, Oceano Atlântico/2009 (60cmx40cm)
Nau frágil 3 - Igarapé em Tauá, Sayuri - pequeno lírio branco/2009 (60cmX40cm)
Base de captura: digital
Nau frágil 2 - Cabedelo, no Estado da Paraíba início da rodovia Transamazônica, Oceano Atlântico/2009 (60cmx40cm)
Nau frágil 3 - Igarapé em Tauá, Sayuri - pequeno lírio branco/2009 (60cmX40cm)
Base de captura: digital